Crise na Prefeitura de Maringá nos primeiros seis meses
Apesar de toda a popularidade e aprovação do prefeito Silvio Barros, a crise institucional da Prefeitura de Maringá é uma realidade constatada nas principais áreas administrativas.
Saúde, Educação, Assistência
Essas falhas nos primeiros seis meses da atual administração se dão por falta de ajustes e principalmente por uma herança maldita. Isso tudo aponta para a instalação de um "Gabinete de Crise" para administrar e corrigir as falhas.
Na área da assistência, o
Provopar chegou com uma série de problemas. Com isso optou-se para não dar
continuidade nas atividades com essa “marca”. Mudou-se -então- para “Pra Somar”,
onde os problemas passados continuarão em esfera judicial para apuração de
responsabilidades, junto ao Ministério Público.
Não era apenas a “supersecretaria” que cobrava pedágios (hipoteticamente). Para trabalhar em eventos e públicos promovidos pela administração pública, os “truqueiros” (proprietários de food truks) tinham que pagar uma alta taxa (pedágio), além da documentação normal de funcionamento (licença sanitária). Esses valores iam para o Provopar, sem prestação de contas. Atualmente esses profissionais da gastronomia não pagam nada – o que causou estranheza sobre os atos anteriores.
SAÚDE
O prefeito se deslocou para uma UPA, onde constatou que realmente há problemas nos atendimentos médicos, com morosidades e baixa produção. Se a análise for para os atendimentos especializados a constatação é geral – esperas enormes apontando falta de profissionais e credenciamentos. Pacientes morrem na fila de espera sem atendimento.
Insatisfação dos profissionais (não só pelas 30 horas) por falta de comunicação e até o fechamento de ala pediátrica no Hospital Municipal.
ASSISTÊNCIA
Unidade de assistência à criança e adolescente com insatisfação generalizada, causando fugas das crianças.
Foi fechado um “Centro Dia”
para dar lugar a um “Centro Pop” para abrigar pessoas em situação de rua. A
assistência aos idosos tem uma demanda reprimida há um bom tempo.
EDUCAÇÃO
Nesses seis meses houve problemas na demora de matrículas (com filas noturnas), escolas com problemas estruturais, falta de uniformes (por falta de planejamento nas licitações); reclamações sobre as merendas e falta até de óleo para cozinhar; falta de vigilância para a segurança de professores e alunos; falta de material.
Enfim, em várias
secretarias há problemas estruturais e de planejamento. Os compromissos
políticos nas nomeações deixam a administração pública engessada.
Vontade e competência não faltam!
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